25 junho 2007

Bem. Muito bem.

Não sei que vos diga.
Não tenho neuras.
Estou bem.
Estou bem... mas tenho medo de dizer "muito bem".
Mas... sim. Seja. Estou muito bem!
Pronto. Já disse. Estou muito bem!
Não porque tenha encontrado alguém.
Não porque tenha subido na carreira.
Não porque tenha ganho a loteria ou outra qualquer tonteria.
Apenas me sinto bem.
Porque haveria de me sentir mal a toda a hora, a todo o momento. Não passaria isso de um auto-imposto tormento?
Estou bem. Estou muito bem!
E espero que dure.

9 comentários:

onmywaytoheaven disse...

o que interessa é estarmos bem conosco próprios acima de tudo :)

Anónimo disse...

Pelo que te tenho lido, ultimamente, também acho que estás bem. Não saberia - não te sei como sei de outros - dizer se estavas muito bem. Mas gosto de te ver bem e ler-te assumir que estás muito bem.
Olha, ainda bem que não és um masoquista da neura, rsrsrsss! :)

gaZpar disse...

inixion: acho que é mesmo por aí. é assim que me sinto. ;-)

catatau: agora deixaste-me babado e sem palavras. Obrigado pelas tuas palavras. De facto acho que muitas vezes as pessoas partilham mais as suas tristezas que as suas alegrias, o nao estarem bem do que o estarem bem... Nao nao sou desse tipo de masoquistas. Até porque isso é taaaao entediante! hehehe

hugzzz para os dois

Ka_Ka disse...

Modula o rouxinol violino alado
as notas musicais da serenata
trovas de oiro e de rosas carmim
na alvura doce do luar coalhado…
Cantam em coro cigarras à desgarrada...
Fura o ralo o fino ar...negro cetim...
na estridência fina de um flautim
pelo trombone do sapo acompanhada...
Das profundezas místicas da mata
cai de uma fonte um harpejar sem fim…
Murmura ao longe a negra ramaria…
Das pedrinhas do rio são arrancadas
notas líquidas verde desmaiadas…
Soa em surdina, o vento em correria…

gaZpar disse...

Temos poeta. ;-)
abraço e obrigado pela visita!

Anónimo disse...

Podia ser numa bela praça no meio da cidade que eu seguraria uma imperial magestosa, em cima da mesa da esplanada onde o turista paga a pronto o que eu pago ao fim do mês. Mas por acaso a praça de bela não tem nada que não seja a saída dali para fora.
Volto atrás, gosto de a sentir, a cerveja a deslizar languidamente em mim. Pena a barriga que me mata.
Se eu pudesse, perdia-me aqui até ao fim do dia a beber cerveja, umas atrás das outras, apreciando e admirando as que à minha beira passam...
A caloraça começa a contornar os limites da estupidez, já vejo uma senhora a sentir-se mal, uma outra a lucrar com uns leques que se desfazem nas mãos de quem os compra, ao fim de os utilizar uma ou duas vezes, e eu mesmo já não falo por mim quando, numa qualquer birra de trânsito, disparo um automático: Vai para o c...... que "ta" f.....!" Exactamente! O que me envergonha...
Só me apetece ficar à sombra para controlar este calor que nos faz sentir loucos.
Perco a cabeça, desligo a máquina e vou direito à praia. Saio do meu diário móbil e mesmo com jeans, em tronco nú, enfio um valente mergulho no meio de uma onda violenta que me arrasta na sua crista de espuma... como a cerveja, vejam lá do que me fui lembrar...
Passei umas duas horas a brincar naquele mar que me fez viajar livremente pelos trilhos da minha infância, recordando aquelas férias no Algarve que fiz com os meus pais.
Como nos perdemos às vezes no tempo, em que a noite galopeando frenéticamente pelo horizonte a dentro, direito a nós, nos envolve com uma brisa quente típica daquelas noites de verão em que "damas da noite"* nos perfumam as ruas mas, só à noite e só no Verão.
Vou trabalhar agora, noite dentro, para compensar o que não fiz de dia.

gaZpar disse...

A vontade de mergulhar nessas ondas é muito frequente!
Quando isso não é possível, ficamos pela nossa imaginação, que por vezes é igualmente refrescante. ;-)

hugzzz

Milena disse...

Gostei do blog. Neur�tica de plant�o. Abra�os do Brasil!

gaZpar disse...

hehe obrigado!
abraços de Portugal!